ÉVORA

18/19Jun2007

(2º Dia)

Após uma merecida e reconfortante noite, bem cedo estava a tomar o pequeno-almoço. Feito o check-out, montei as tralhas na FJR, que “dormiu” também dentro da Messe, já que simpaticamente, o funcionário da recepção, autorizou-me a colocá-la dentro do gradeamento. Pelas 09H00, já avistava Arraiolos, acolhedora Vila, situada á volta do seu Castelo, e polvilhada de ruelas, com casas caracteristicamente brancas. Depois segui até Pavia, típica aldeia alentejana, que tem a curiosidade de ter uma Anta transformada em Capela (S. Diniz). Por uma estrada muito bela, chega-se a Mora, onde atravessei uma ribeira bem grande, a Ribeira da Raia. Perto de Montargil, que é ali bem perto começou a chover. Passei por Montargil, e depois segui em direcção á Chamusca, virando no Semideiro, para Sta Margarida. Antes de lá chegar, e como parou de chover, aproveitei uma paragem de autocarro meio desértica para picnicar. A zona envolvente estava coberta de arrozais, com bandos e bandos de Cegonhas, com as respectivas crias. Em Sta Margarida, foi o recordar dos tempos em que por aqui passei, desde 1982 a 84. Basicamente, é uma avenida de 2,5 Km com quartéis de um lado e doutro. Depois segui até Constância e dei um pulo á Barragem do Castelo de Bode, a tal que dá de beber a Lisboa. Impressionante!!! Pelas margens da albufeira, chega-se a Vila de Rei, conhecida pelo seu Marco Geodésico, que assinala o centro de Portugal. Continuando por uma espectacular estrada, a N2, cheguei á Sertã, que tem uma bonita zona ribeirinha. Aqui tomei o IC 8, saindo mais á frente para visitar Penela, vila dominada por uma zona amuralhada e seu Castelo. Como as horas não param, e já eram 16H00, segui rapidamente por Coimbra, Mealhada e Albergaria, onde tomei a AE 1 e depois a AE 29, que num instante cheguei a Guimarães. Foram cerca de 1400 Km’s, de puro prazer de passear e desfrutar da FJR.