Foto Motard

Relatos e fotos de algumas viagens de mota.

12 fevereiro 2007

S. MACÁRIO 27Mai2006 A ida ao S. Macário, no concelho de S. Pedro do Sul, surgiu após uma visita a um blog, que contém relatos de viagens de mota. A curiosidade aguçou-me o apetite, e após consultas a vários sites, para melhor me informar acerca da viagem, aprontei a viagem. Eram 09H30 e já estava em Entre-os-Rios, no monumento aos mortos da tragédia da ponte. Já lá vão 5 anos, e na altura estava na Áustria, a propósito de uma exposição de RX, e foi uma surpresa total, quando cheguei a Portugal, e vi na TV. Daqui até Castelo de Paiva e Arouca é um instante. Em Arouca parei para ver o Mosteiro. É um monumento do séc. X, e é digno de uma visita. É pena que se pague parar ver o museu. Após tomar um café segui para Sª. do Mó, que fica num monte sobranceiro á terra. Do alto há vistas deslumbrantes. Após ter comido o farnel, segui para Alvarenga, e daí, pela N 225 segui até Parada de Ester, onde desviei para a N 1212, para S. Martinho das Moitas. A Serra de S. Macário é omnipresente, e até lá é um tiro. Chegado lá, o GPS marcava 1053 metros de altitude. Tem uma vista simplesmente espectacular. Havia cavalos e cabras ali perto, e a capela é muito invulgar, já que tem um muro a toda a volta, talvez para a protecção dos ventos. Depois segui para a aldeia da Pena, escondida lá no fundo do vale. Conta-se que em tempos havia uma cobra gigante, que quando saía do buraco causava grandes estragos na aldeia, a ponto de os aldeões dizerem “que pena, que pena”. Daí talvez o nome. Pediram a S. Macário, que matou a cobra gigante, e então o povo construiu a capela na Serra, com o seu nome. A aldeia é de facto muito bonita, e só tem 11 habitantes. É toda ela de xisto, e a estrada de acesso é abrupta. De regresso vim pela Serra da Freita, que já conhecia, mas já que me encontrava perto, merecia um desvio. Aproveitei para rever as Frechas da Mizarela, onde o Rio Caima tem uma queda de 60 metros. A partir daqui foi a descida, até S. João da Madeira, e depois Porto e Sto. Tirso, pela serra, onde parei para ver o aeródromo de Vilar de Luz. Hei-de lá voltar com mais calma, já que eram 18H00. A chegada á cidade berço fez-se na maior das calmas.