Foto Motard

Relatos e fotos de algumas viagens de mota.

15 janeiro 2007

Beira Alta 22Dez2006 Após um estudo na véspera, da zona a visitar, bem cedo levantei, para mais uma aventura sobre duas rodas. Pelas novas Auto-estradas, rapidamente atravessei Amarante, com destino a Mesão Frio, e depois desci á Régua, pela sempre espectacular EN 108. Na Régua tomei a EN 222, virando em Valença do Douro até Penedono. A estrada é um espectáculo, só que estava aqui e acolá com geada, o que se tornava um perigo. Largas vistas proporcionava sobre toda a zona do Douro. Quase sem dar por isso, cheguei a Penedono. Parei para visitar o peculiar Castelo e também o seu Pelourinho. Após breve visita, segui para Sernancelhe, com paragem pelo meio, para o habitual pic-nic. Chegado a Sernancelhe, segui até ao largo principal, onde se encontra um lindo pelourinho e também a Igreja Matriz, que é o mais significativo monumento da Vila. Segui então para Aguiar da Beira, onde fui abordado por um camarada, que também é motard, e reconheceu-me de Guimarães, pelas inscrições do meu casaco. Elucidou-me sobre locais a visitar, nomeadamente Lapa. Pena é que não tivesse tempo, já que ele dispunha-se a ser cicerone. Segui então á Sra. da Lapa, onde se presta o culto a N. Sra. da Lapa. É um local religioso, que merece a meia dúzia de Km’s de desvio. Aqui, mais uma vez, comprei uma imagem para a minha colecção. Como o dia avançava, rapidamente desviei para Trancoso, Vila amuralhada, com o seu toque de medieval. Percorri algumas ruelas, fotografando aqui e acolá, as belezas antigas que me apareciam. Após atestar segui pela EN 102 até Celorico da Beira. Á entrada da Cidade reparei num placar que dizia “Bem-vindo a Celorico da Beira, capital do Queijo da Serra”, surpreendido, resolvi comprar um, numa pequena queijaria. O vendedor, foi colega do Major Valentim Loureiro, e enquanto me embrulhava o queijo, relatou-me historietas, do tempo da guerra, em África. A partir daqui, foi sempre a abrir, pela nova A 25 até casa, com breve paragem na área de serviço de Antuã, onde fui abordado por um motard, que na altura conduzia um Pontiac vermelho, lamentando-se não estar a andar de mota, na medida em que teve que acompanhar a esposa, nas compras de Natal. Mas mesmo assim, não largava as calças de cabedal, pelo menos sentia-se um pouco motard, enlatado!!!