Foto Motard

Relatos e fotos de algumas viagens de mota.

17 dezembro 2006

NUMÃO 8Abr2006 Devido ao mau tempo que tem persistido desde há muito tempo, (ainda falavam da seca!!!!!), só agora foi possível haver sol, num sábado, que permitisse um passeio de mota. Desta vez, escolhi ir á zona de Numão, fruto de uma conversa com o meu camarada Artilheiro, SChefe Trabulo. Como sempre iniciei a viagem bem cedo, de modo que pelas 09H30 já tinha passado por Amarante, em direcção á Régua, pela antiga estrada N 101. É uma espectacular estrada, com óptimas vistas da vertente sul do Marão. Após Mesão Frio, segue-se a maravilhosa descida, até á Régua. Esta estrada é uma autêntica loucura, em beleza e prazer para o olhar. Na Régua, como sempre comprei um saquinho dos famosos rebuçados, e segui até á Barragem, sempre junto ao Rio Douro, na N 222, com frequentes paragens, quer para fotografar, quer para simplesmente contemplar a paisagem. Antes de Pinhão, virei á direita, continuando na N 222, passando por S. João da Pesqueira. Mais á frente parei para comer alguma coisa, perto de um terreno onde havias amendoeiras em flor. Espectacular. Em direcção ao Pocinho, fiz um desvio para visitar a Sra. do Viso, de onde se avista toda a zona envolvente, até perder de vista. Prosseguindo, mais á frente virei á esquerda, para Numão. Numão é uma antiga e histórica vila, conquistada aos mouros no séc. X, que possui um castelo, com sinais de abandono, o que é pena, já que é bem bonito. Segundo a História., Este castelo foi doado a Guimarães, em 960, por D. Chamôa, sobrinha da Condessa de Mumadona. Aqui detive-me um bom pedaço, com um pequeno passeio apeado, desfrutando e tirando fotos. Após esta visita, segui até Freixo de Numão, onde cheguei a falar com a cunhada do SChefe Trabulo. Ainda sugeriu-me que fosse visitar as ruínas do sítio arqueológico do Prazo, datadas de mais ou menos 750 anos A.C. Eram já 14H00 quando fiz um desvio, a fim de visitar o promontório de Seixas, onde se avista o Rio Douro em três zonas. Daqui, marquei no GPS Vila Nova de Foz Côa, por caminhos a direito, passando obviamente por aldeias inimagináveis. Adoro fazer este tipo de selecção, no GPS, acabando por ser uma das maiores utilidades deste aparelho. Ante de chegar a Vila Nova de Foz Côa, desviei para a esquerda, rumo a norte, passando mesmo junto á Estação do Caminho-de-ferro do Pocinho, e atravessando a Barragem com o mesmo nome. Mais á frente, o Rio Douro faz uma espectacular curva de 180 º, frente á qual havia uma zona de descanso. Desviei e dirigi-me para lá. Abanquei numa sombra, e eis que um turista Inglês veio ver a mota e começamos por falar. Ele era barbeiro, reformado, já estava em Portugal á 15 dias, e todos os anos vinha cá. Com a sua roulote já tinha percorrido o País de lés-a-lés.Como já era tarde, zarpei rumo a Guimarães, passando por Vila Flor, cruzei o Rio Tua, onde vi a famosa linha da CP do Tua, vindo ter ao IP 4, próximo de Vila Real