Foto Motard

Relatos e fotos de algumas viagens de mota.

17 julho 2006

BOURO 22Abr2006 Para descomprimir, já que brevemente irei a um passeio grande, apenas saí de tarde, á zona de Bouro, entre a Serra do Gerês e a Serra Amarela. A primeira paragem foi em S. Torcato. É sempre um local aprazível para uma paragem, coisa que fiz, aproveitando para a foto da praxe. Segui depois em direcção a Garfe, com uma paragem em Porto d’Ave, local de grande romaria, e mais á frente parei numa Igreja que tinha a seguinte citação, junto ao relógio da torre: “O tempo vai fugindo, a eternidade vem chegando”. Deu para pensar. Prossegui o caminho até Vieira do Minho, com paisagens bonitas, especialmente as que avistam as Barragens do Ermal e Guilhofrei, e atravessando a serra, antes de Vieira do Minho. Chegado a Vieira do Minho, que se atravessa num instante, virei para a N 103, e no cruzamento, atravessei-a, para o lado de lá, em direcção á Barragem da Caniçada. É uma estrada estreita, sempre a descer, mas com belos panoramas, especialmente do vale do Gerês. Chegado á Barragem, com semáforo que controla o atravessamento, deu para admirar a altura da mesma. Impressionante. Após a Barragem segui até Bouro, marcada pela sua Pousada, onde virei para Sª da Abadia, templo antiquíssimo, que estava repleto de peregrinos. Após tirar uma foto, continuei a estrada, deparando com a parte mais bonita do passeio, em plena serra, atravessando aldeias perdidas, com cascatas perto da estrada, graças á estrema pluviosidade dos últimos tempos. Após a serra, desci em direcção a S. Bentinho, sempre muito concorrido, e daqui, por Póvoa de Lanhoso, até Guimarães, foi um instante.

16 julho 2006

SERRA DA PENEDA 17Abr2006

Rumo a Norte, à Serra irmã do Gerês, inserida também no Parque da Peneda-Gerês. Após Braga detive-me por breves instantes na Igreja da Senhora do Alívio, zona de peregrinos, principalmente ao fim-de-semana. Mais é frente e após Vila Verde, sempre congestionada de trânsito, eis que me aparece, agradavelmente, Arcos de Valdevez, com a bonita zona envolvente ao Rio Vez. Segui então pela N 202, sempre a subir, com paisagens deslumbrantes, onde aqui e acolá aparecem-nos cavalos, e cascatas de água a salpicar a estrada. È de facto uma zona muito agradável. Quase sem dar conta, apareceu-me Mezio, que obriga a uma paragem. Daqui para a frente, a zona continua a surpreender, com paisagens lindas de se ver, a cada curva, desde aldeias perdidas, vales cultivados e cursos de água, quase em cascata. A viagem tornou-se agradavelmente lenta, com frequentes paragens, de contemplação e fotos. Mais á frente parei na Sª da Peneda, onde piqueniquei. Sobranceiro á Igreja existe um alto monte em rocha, dando um toque surreal á zona envolvente. Após o piquenique, segui até Lamas de Mouro, onde virei na 1ª á esquerda, em direcção a Riba de Mouro. A paisagem é bem mais agreste, mas sempre bonita. É o coração da Serra, semeada por giestas, e por pequenas aldeias perdidas, dispersas. A descida para Riba de Mouro é vertiginosa, e num instante estamos lá. Já que estava perto fui por Tangil, terra do meu amigo Gomes, mas por ser 2ª Feira de Páscoa, a ocasião não era de visitas. Monção fica já ali (está na mesma, desde á anos), e seguindo o Rio Minho, junto á fronteira, chega-se a Valença, onde fiz um desvio até ás muralhas, de onde se avista a velhinha ponte, e Tuy, em Espanha. Como o dia estava a chegar ao fim, vim nas calmas pela N 201, até Guimarães.