Foto Motard

Relatos e fotos de algumas viagens de mota.

25 novembro 2006

SERRA DA ESTRELA 21Mai2006 Este passeio foi organizado pelo pessoal dos “Conquistadores”, Moto Clube a que pertenço. A partida deu-se junto á Sede, e pelas 08H30 já estávamos prontos a arrancar. O grupo era composto por cerca de 30 motas. Daqui seguimos via Felgueiras, Amarante, Mesão Frio e Régua, onde fomos visitar uma Cave de Vinho do Porto. Após a visita, muito agradável, com a respectiva prova do vinho, seguimos em direcção a Moimenta da Beira, para reabastecimento. Depois seguiu-se Trancoso e Celorico da Beira. Após Celorico da Beira, seguimos em estrada secundária, rumo a Folgosinho, não sem antes nos enganarmos, e termos passado Linhares. Esta terra é muito sui generais, e merece uma visita mais demorada. Após este engano, lá chegamos a Folgosinho. O objectivo era almoçarmos, num restaurante muito conhecido, “O Albertino”. De facto, come-se muito bem e barato (10 Euros), com uma refeição composta por 5 pratos, fora as entradas e sobremesas. Escusado será dizer, que já não foi possível irmos á Torre, o que tendo em conta o que comemos é compreensível. O regresso fez-se pela nova AE, que substituiu o IP 5, e via estrada nacional nº 1, chegamos ao Porto, e daí Guimarães, onde já se fazia noite.

FÁTIMA 30Abr2006 “Os Conquistadores”, moto clube a que pertenço, organizou este passeio, juntamente com os “Amigos do Conde”, de S. Martinho do Conde. A reunião ficou marcada para as 08H30, mas só quase pelas 10H00 é que partimos. Íamos para cima de 60 motas. Apesar do “organizador” solicitar civismo e nada de excessos, infelizmente houve excepções. A viagem correu sempre em AE, e apesar de ter havido um engano á saída do Porto, foi o único. Antes de chegarmos a Fátima, vários motard’s pararam para tapar a matrícula e passar na Via Verde. É uma vergonha que isto aconteça, e só dá má imagem do mundo das motas. A polícia também não dorme, e na recta da portagem estava lá á espera dos infractores. O pic-nic ocorreu na Casa do Povo, junto a Fátima, foi agradável. Após o repasto seguimos em romaria ao Santuário. Por fim, foi a viagem do regresso, com paragens nas áreas de serviço. Iam 3 FJR’s. De uma maneira geral gostei, apesar de preferir viajar sozinho.

12 novembro 2006

FARO 2006 21Jul2006 Por esta altura do ano, é costume a romaria ao Algarve, a propósito do encontro motard de Faro. Este ano, por estar de férias, decidi ir nas calmas, de manhã bem cedo. Após o carregamento dos habituais apetrechos, como sejam a mochila, saco cama, estojo de higiene, tenda, etc, etc, lá parti. Resolvi ir por estada nacional, pois além de poupar algum dinheiro, deu para desfrutar do ambiente e da paisagem, pois tinha mais que tempo. Pelo caminho deu logo para ver que outros motard’s tinham optado pelo mesmo esquema, já que aqui e acolá cruzei alguns. Parei na zona de Leiria, para petiscar, e quando eram 14H30 já esta a cruzar a Ponte de Vila Franca. Daqui até ao Algarve é um rápido, pois o antigo IP 2 está uma delícia. Chegado ao encontro, rapidamente fui adquirir a entrada e os habituais brindes e senhas. Deu logo para ver que este ano, talvez por ser 25º aniversário, havia muita mais gente. E de facto, apesar de ter chegado bem mais cedo que no ano passado, já tive alguma dificuldade em arranjar local para montar a tenda, mas com algum engenho lá consegui enfiar-me no mesmo sítio. Depois do relaxante banho ao ar livre fui fazer um reconhecimento á zona, sendo basicamente a estrutura do outro ano, apenas com mais WC’s e barracas de compras. A atmosfera também era a mesma, ou seja, fenomenal! Lá estavam os concertos, (Xutos e Pontapés) espectaculares, os streep’s, as meninas da T’shirt molhada, o Bike Show, a entrada e saída constante de motas, etc, etc. Como sempre, admiro a eficiência da organização, pois apesar de não gostar de Concentrações, Faro é diferente. Desde o pessoal do lixo, á segurança, aos controladores da entrada, aos baristas, aos tendeiros, á gente dos WC’s, aos do som, tudo funciona na perfeição, apesar de parecer uma desorganização. Este ano havia algumas surpresas, como sejam a pintura de corpos de meninas meio nuas, o desfile pelas ruas de uma banda brasileira, sambando, WC’s privados para banho, e até lava mãos junto aos mictórios!!! No sábado de manhã fui á habitual ida á praia, e de tarde fui visitar o meu Tio Zé, a Olhão, aproveitando para beber umas “loirinhas”. No domingo de manhã fui ao tão falado desfile, mas não gostei. Foi uma desilusão completa. E após o almoço, onde esperava ganhar uma viagem ou uma mota, nos sorteios, dei de abalada rumo a Guimarães, sempre na estrada nacional. Parei frequentemente, para descansar, comer e beber algo, e por volta das 21H00 estava a entrar na garagem da minha casa. Foi divinal. Para o ano há mais.

11 novembro 2006

4º Almoço FJR 07Out2006 Passados quase 3 meses, após o memorável 3º Almoço, em Estremoz, desta vez coube á zona Norte, a organização deste almoço. Tal tarefa recaiu sobre os ombros do Jorge, colega de Vila Nova de Gaia. O almoço, propriamente dito foi na Barragem de Alto Rabagão. A organização teve a preciosa ajuda do Fredy, recentemente inscrito no nosso Fórum, que tratou de muitos aspectos, entre os quais o passeio. Para este passeio, convidei o meu camarada de armas Anselmo, que por sua vez convidou o Gomes. Apesar de não terem FJR’s, foram bem vindos, já que estes encontros são fundamentalmente de gente amante das 2 rodas. O ponto de encontro foi em Esposende, e quando cheguei já lá estavam alguns, entre os quais o organizador-mor, distribuindo um T’shirt alusiva ao encontro. Aproveitei para também oferecer uma fita que mandei fazer na fábrica do Rui. Aos poucos foram aparecendo cada vez mais, que num instante enchemos a zona, junto ao farol de Esposende. Surpreendente foi a aparição de muitos, vindos de muito longe, merecendo destaque a vinda do Pierre, dos Açores! Não tivemos muita sorte com o tempo, pois choveu durante quase todo o passeio. Mas mota que é mota, resiste a tudo. Depois do almoço, que foi um belo cozido, á maneira do Norte, seguiu-se o habitual passeio pela maravilhosa zona do Gerês. Toda a gente estava deliciada com a paisagem, apesar do mau tempo. Após a Barragem de Salamonde, despedi-me do pessoal da testa da coluna, e rapidamente regressei a Guimarães, pois era dia de festa: 44º Aniversário da Gina.

SERRA DO ALVÃO 09Set2006 Ás vezes, vamos para tão longe, para ver algo de fantástico, e de tão inebriados estarmos nem nos damos conta que aqui a dois passos encontramos algo tão ou mais belo, do que essas longínquas paragens. É a situação relatada neste passeio á Serra do Alvão. Quem passar por Amarante, logo pela manhã, quando o Sol ainda está meio a dormir, avista uma paisagem, na zona ribeirinha, com uma tão bela tonalidade, que se torna inesquecível. De facto, pelas 09H00, passava já por lá, pela nova ponte, e constatei isso. Claro está que não podia deixar de parar, para a foto da praxe. Depois tomei o IP 4, e em Vila Real virei para Lamas de Olo, pela N 313. A subida chega a ser íngreme, e para trás vamos deixando Vila Real, penetrando cada vez mais no Parque Natural. Constatamos logo que estamos noutro mundo, mais agreste e rude, mas não menos belo. Lamas de Olo, é uma característica aldeia da serra, com muitas casas de granito, cobertas a colmo, como antigamente. Achei muito peculiar a instalação das caixas de correio numa paragem de camioneta, e a quantidade de espigueiros! Nesta zona, ainda se faz a recolha da resina dos pinheiros, e o gado encontra-se variadas vezes. Foi um percurso pedestre deveras interessante. Após montar novamente, segui em direcção ás Fisgas do Ermelo, por uma estrada de onde se avistava ao longe a Sra. da Graça, local do meu 1º passeio com a FJR. Antes de chegar ás Fisgas, fui invadido por um rebanho de cabras, com os seus sonoros sinos. As fisgas, propriamente ditas são um espectáculo da natureza, pois resultam da queda do Rio Olo, a mais de 50 metros! Devido á hora, piqueniquei ali bem perto, numa casa de antigos Guardas Florestais. Deixei espetado numa árvore, uma lousa com dados da minha viagem. Daqui a alguns anos hei-de lá passar. Depois segui para Ermelo, não sem antes passar por aldeias perdidas, como Varzigueto, por exemplo. Após Ermelo, virei para a estrada mais bonita de Portugal, a EN 304, que vai dar a Campeã. Em Vila Cova, aconteceu-me um caso caricato, pois entrei pela aldeia dentro, indo parar a um beco a descer e sem saída. Valeu-me a ajuda de um popular, que andava perto, numas obras, pois sozinho era impossível dar méis volta com a mota. Refeito do susto, lá segui para casa, passando pela nova A 11, onde dei uma pequena esticadela na velocidade. Esta FJR parece um jacto!

10 novembro 2006

GÓIS 02Set2006 Estando “farto” de ouvir falar de Góis, por todo o lado, resolvi desta vez, desfazer o mistério e ir até lá. Como de costume, bem cedo estava montado, e quando eram 09H30 já estava a chegar a Coimbra. Aqui desviei para Miranda do Corvo, parando para visitar a Igreja Matriz, lá no alto de um cabeço, onde dá para se avistar a vila. Com particular beleza destaco a zona envolvente á Ribeira do Alhêda, que a atravessa. Como a jornada era longa, segui rapidamente em direcção a Lousã, pela EN 342. Chegado aqui, dei umas voltas pela Vila, respirando aqui e acolá o ambiente. Passava na altura um comboio, pois esta terra tem um ramal ferroviário, o da Lousã. Avistei a Igreja Matriz, de porte alto, e á saída, na varanda de Gevim, junto á estrada, vê-se uma panorâmica geral da Lousã. Mais á frente, desviei para a Sra. da Piedade e Castelo de Arouce, onde picniquei, já que a zona envolvente era de facto muito aprazível. Após o “repasto” subi pela EN 236 até ao alto de Serra da Lousã. Marcava o GPS 1200 metros de altura. A vista é simplesmente espectacular, só é pena estarmos na presença de um enxame de antenas rádio, TV, etc. Iniciei a descida, em direcção a Castanheira de Pêra, com breve paragem a meio do caminho, para descanso. Estava junto á estrada um velhote, motard, na vigilância aos incêndios. Escusado será dizer que o assunto foi motas. Dizia o velhote que era mais rápido do que eu, na estrada até Castanheira, pois conhecia a estrada como as mãos dele. E seria verdade. Despedi-me, seguindo então, sozinho, até Castanheira, onde fui agradavelmente surpreendido por uma espectacular piscina. Chama-se Praia das Rocas e é um complexo de lazer situado num lago, com quase 1Km de extensão junto da Ribeira de Pêra, que abastece a praia com as suas límpidas e puras águas. O complexo conta com uma grande piscina circular e uma piscina de ondas, que é a maior do País. Dizem as crónicas, que foi inaugurado em Julho de 2005. Abismado com o que vi, neste interior de Portugal, segui rumo a Góis, por estradas com curvas e contra curvas, mas de bom piso, passando por uma terriola chamada Picha. Curioso. Um pouco mais á frente, inicia-se a descida para Góis, onde desviei para o Parque de Campismo, de onde se tem uma panorâmica da Terra. A Vila é de facto muito bonita, mas a zona envolvente ao Rio Ceira suplanta tudo, e vale a pena o desvio. Após uma caminhada, sempre ao longo do rio, apreciando a paisagem e tirando umas fotos, voltei á FJR, seguindo para Coimbra, pela N 17, que tem muito bom piso e umas curvas excelentes. A chegada a Guimarães, sempre em bom ritmo, é num tiro.

S. MACÁRIO II 26Ago2006 Apesar de já cá ter vindo em Maio deste ano, foi com imenso gosto que fiz este passeio, quanto mais não seja pela beleza da zona, mas sobretudo porque desta vez fi-lo acompanhado por um Camarada de Armas, o Anselmo. Conforme combinado, encontrámo-nos nas bombas de gasolina de Gaia, e até Castelo de Paiva, ele serviu de guia. Após breve paragem em Cinfães, para retemperar, seguimos pela sempre espectacular EN 321,e antes de chegarmos ao alto, paramos para petiscar algo. Apesar de poucas vezes viajar de mota, o Anselmo estava preparadíssimo, pois até tinha toalhinha de mesa!!! Do nosso “restaurante” avistava-se uma linda paisagem de perder de vista. Após o almoço, trocamos de mota, dando logo para ver a evolução que há em dez anos, no mundo das motas. Na Pan, gostei sobretudo do ruído do motor, e da adornagem ás curvas. Depois de pararmos para a tradicional bica, lá seguimos, com ajuda do GPS e dos locais, rumo a S. Macário, que se avistava ao longe. Eram quase 14H00 quando lá chegamos. Escusado será dizer que a paisagem corta-nos a respiração. Aproveitamos para descer á Aldeia da Pena. O Anselmo estava encantado com o que via. E o caso não era para menos, pois foi o que me aconteceu, quando lá fui pela 1ª vez. Após percorrermos as ruelas da aldeia, era tempo de prosseguirmos com o nosso passeio, até á Serra da Freita. Quando lá chegamos, após cerca de 1 hora de viagem, ainda avistamos os controladores dos pequenos aviões de aeromodelismo, e então seguimos para o local das Pedras Parideiras, local geológico quase único no Mundo. Após esta visita, seguimos para junto do Rio Caima, local aprazível, cheio de gente tomando banho, e mais á frente avistamos a Frecha de Mizarela, onde este Rio cai abruptamente mais de 60 metros!!! Estávamos a chegar ao fim deste nosso maravilhoso passeio. Espero que seja o primeiro de vários, pois a companhia do Anselmo é fixe. Daqui até Gaia foi um tiro, onde nos despedimos, seguindo eu até á Cidade Berço.