Foto Motard

Relatos e fotos de algumas viagens de mota.

24 maio 2007

PARQUE NATURAL DE MONTESINHO 05Mai2007 Após quase 3 meses sem viajar, devido a vários imponderáveis, tais como o tempo (clima), e o tempo (horário) eis que regresso á estrada. Escolhi visitar o Parque Natural de Montesinho, nomeadamente a parte ocidental, pois a oriental já visitei, em Junho de 2005. Ainda o Sol mal tinha nascido, e já estava a sair da garagem, com todos os apetrechos do costume: farnel, máquina fotográfica, mapa, GPS, óculos de sol, etc, etc. Segui por Felgueiras, Amarante, IP 4, até ao no nó de Macedo de Cavaleiros. Aqui tomei a estrada N 316, até Vinhais. Estrada bem boa, com paisagens deslumbrantes, obrigando a frequentes paragens, para a respectiva foto. Pouco depois, cheguei a Vinhais, que aproveitei para visitar. Já cá tinha estado á uns bons vinte anos, e lembrei-me de um caso caricato que então se passou: como nessa altura ainda não havia telemóveis, dirigi-me ao posto dos CTT, a fim de telefonar. Mas tal não me foi possível fazer, pois a funcionária era muito zelosa e cumpridora do seu horário, principalmente á saída, pois eram 13H00, hora de fechar! E expulsou todos os clientes que lá dentro se encontravam!!!!! A Vila mostra sinais de evolução, nomeadamente obras de conservação do seu centro histórico, e centro da Vila. Novamente na N 316, e como era hora de comer algo, parei numa sombra, para o habitual pic-nic. Retomando a viagem, após o “repasto”, avistei Montouto e Moimenta, aldeias perdidas na Serra da Coroa. Escusado será dizer, que a estrada oferece panoramas dignos de Parque Natural. Aqui a natureza ainda está em estado quase puro. Passada a fronteira, apareceu A Mesquita, terriola espanhola, que nem mereceu uma paragem. A Gudinha, já é bem maior, onde reabasteci. Maravilhosos preços do combustível espanhol!!!! Após Gudinha, tomei a A52, grátis, e saí logo na primeira saída, em direcção a Barxa. A estrada era tão má e estreita, que comecei a duvidar do GPS. Perguntei a um aldeão se a estrada ia dar a Portugal. E qual não foi o meu espanto, quando me disse que não. Mesmo assim prossegui, pois apesar de tudo o GPS tinha a cartografia mais recente. Então, após vários Km’s de dúvidas e receios, eis que aparece a tão desejada fronteira de Portugal. D’aqui tomei a N 308, com passagem em Gestosa, Sendim, Travancas e Vila Verde da Raia. Perto de Sendim atravessei o Rio Mente, com as suas águas cristalinas. Mais á frente, surpresa das surpresas!!!!!! Vacas pastando com cerca electrificada, aqui, atrás do sol-posto. Como estava perto, mais uma vez fui visitar os meus Tios de Chaves, que mais uma vez me brindaram com 2 garrafões de vinho puro, feito por eles. É nestas alturas que dão jeito as malas da FJR. De Chaves a Guimarães é um rápido, já que estão agora ligadas por Auto-estrada.