Foto Motard

Relatos e fotos de algumas viagens de mota.

18 janeiro 2007

REGIÃO DE BASTO 16Dez2006 Esta região é sempre digna de um passeio, em qualquer altura do ano, já que nos surpreende sempre de uma maneira agradável. Segui até Felgueiras e depois Amarante, onde virei na EN 210, rumo a Celorico de Basto. A estrada é muito agradável, sempre junto ao Rio Tâmega. Parei em Lourido, onde existe uma pitoresca ponte constituída por cabos de arame entrelaçados, com estrado de madeira, suspensa sobre o rio Tâmega. A sua travessia parece uma aventura, dado o significativo balancear, que confirmei. Mas para lá chegar, tive que deixar a mota na aldeia e calcorrear um caminho em más condições. Após esta verdadeira aventura, montei a FJR e segui para Celorico de Basto, cidade que tem pouco a oferecer ao visitante. Quem diria que o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa é o Presidente da Assembleia Municipal desta Terra!!! Depois de rapidamente atravessar Celorico de Basto, segui para Mondim de Basto, com um desvio á Sra. da Graça, picnicando na subida. Não estava nenhum peregrino, lá no alto. Aproveitei para comprar uma pequenina imagem da Sra., num quiosque junto à Igreja, aumentando a minha colecção. Seguidamente fui pela EN 304, com um desvio, para mais uma vez ir ás Fisgas de Ermelo. Parei na Casa do Guarda-florestal, para ver o estado da placa que aqui deixei em Setembro passado, a quando do meu passeio á Serra do Alvão. Para minha desilusão, estava toda partida, no chão. Reuni os pedaços maiores, e ainda consegui ler Vizela 2006; suspeito que foi algum Vizelense, que não gosta de Guimarães. Contra este episódio triste, nada melhor do que a beleza da EN 304, até Campeã, onde devido a nuvens baixas, todo o vale estava particularmente divinal. Tomei, depois, o IP 4, onde mais tarde desviei na saída de Ansião, para ir a Baião e depois Marco de Canaveses. Aqui deu pouco para desfrutar, devido ao adiantado da hora de Inverno. Fica para a próxima. No caminho para Guimarães, deu para esticar a FJR, na nova A 11.

16 janeiro 2007

MOIMENTA DA BEIRA 06Mai2006 Mais uma vez com mapa estudado previamente, pois facilita e muito a viagem, parti bem cedo, por Vizela, Penafiel, Entre-os-Rios e Alpendurada, de modo que pelas 10H30 já estava a atravessar a Barragem de Carrapatelo. A partir daqui vim na N 222, junto ao Rio Douro, com vistas espectaculares, obrigando-me a frequentes paragens. Caldas de Aregos são visita obrigatória. Após o habitual pic-nic, subi em direcção ao Mosteiro de Sta. Maria de Cárquere. As estradas por estes lados estão tão más e tão mal sinalizadas, que se não fosse o sempre útil GPS, com dificuldade daria com o Mosteiro! A fundação da Igreja de Santa Maria de Cárquere está ligada à figura do Conde D. Henrique, que se diz ter erguido o respectivo Convento e Igreja para agradecer a cura milagrosa de D. Afonso Henriques, que nasceu com uma deformação nas pernas. Por sorte o Mosteiro estava aberto, em limpezas. Vale a pena a visita. Após isto desci a Resende, onde comprei as famosas cavacas, a conselho do CAdj. Severino, meu colaborador no Hospital Militar. Segui então até Lamego, com paragem em Porto de Rei, onde existe um agradável parque fluvial. A estrada até Lamego, N 226, proporciona vistas espectaculares da Régua, ao longe. Após Lamego, com paragem para fotografar e visitar a Sé, que é mais antiga do que a fundação da nacionalidade, segui na N 226, até Moimenta da Beira, mas fiz um pequeno desvio, após Tarouca, para visitar Ucanha, único conjunto medieval com ponte e torre de vigia. Um espaço defensivo que guardava a entrada do couto dos monges de Salzedas. Aqui se fazia também o controlo e pagamento de portagem para entrada no domínio monástico. A ponte data do século XIII, e vale a pena o desvio. Já em Moimenta da Beira, que com uma agradável estrada é já ali, parei em frente a uma Igreja onde foi executado um dos últimos condenados á morte em Portugal, em 1845. É uma vilazinha simpática. Tomei a N 323, com um desvio na Barragem de Vilar, e depois segui em direcção a Cabaços, onde, para surpresa minha, venera-se o S. Torcato. Um senhor, simpaticamente, mostrou-me a Igreja e Capela. Comprei uma imagem pequenina por 7,50 Euros! Um roubo. D’ali a Tabuaço é um instante, e depois é a descida, muito sinuosa, junto ao Rio Távora, até ao Rio Douro. É uma estrada espectacular, e muito bela. Chegado ao Rio Douro, segui a estrada marginal até Régua, e depois via Mesão Frio, Guimarães.

15 janeiro 2007

Beira Alta 22Dez2006 Após um estudo na véspera, da zona a visitar, bem cedo levantei, para mais uma aventura sobre duas rodas. Pelas novas Auto-estradas, rapidamente atravessei Amarante, com destino a Mesão Frio, e depois desci á Régua, pela sempre espectacular EN 108. Na Régua tomei a EN 222, virando em Valença do Douro até Penedono. A estrada é um espectáculo, só que estava aqui e acolá com geada, o que se tornava um perigo. Largas vistas proporcionava sobre toda a zona do Douro. Quase sem dar por isso, cheguei a Penedono. Parei para visitar o peculiar Castelo e também o seu Pelourinho. Após breve visita, segui para Sernancelhe, com paragem pelo meio, para o habitual pic-nic. Chegado a Sernancelhe, segui até ao largo principal, onde se encontra um lindo pelourinho e também a Igreja Matriz, que é o mais significativo monumento da Vila. Segui então para Aguiar da Beira, onde fui abordado por um camarada, que também é motard, e reconheceu-me de Guimarães, pelas inscrições do meu casaco. Elucidou-me sobre locais a visitar, nomeadamente Lapa. Pena é que não tivesse tempo, já que ele dispunha-se a ser cicerone. Segui então á Sra. da Lapa, onde se presta o culto a N. Sra. da Lapa. É um local religioso, que merece a meia dúzia de Km’s de desvio. Aqui, mais uma vez, comprei uma imagem para a minha colecção. Como o dia avançava, rapidamente desviei para Trancoso, Vila amuralhada, com o seu toque de medieval. Percorri algumas ruelas, fotografando aqui e acolá, as belezas antigas que me apareciam. Após atestar segui pela EN 102 até Celorico da Beira. Á entrada da Cidade reparei num placar que dizia “Bem-vindo a Celorico da Beira, capital do Queijo da Serra”, surpreendido, resolvi comprar um, numa pequena queijaria. O vendedor, foi colega do Major Valentim Loureiro, e enquanto me embrulhava o queijo, relatou-me historietas, do tempo da guerra, em África. A partir daqui, foi sempre a abrir, pela nova A 25 até casa, com breve paragem na área de serviço de Antuã, onde fui abordado por um motard, que na altura conduzia um Pontiac vermelho, lamentando-se não estar a andar de mota, na medida em que teve que acompanhar a esposa, nas compras de Natal. Mas mesmo assim, não largava as calças de cabedal, pelo menos sentia-se um pouco motard, enlatado!!!

14 janeiro 2007

ALIJÓ-SABROSA 02Jan2007 Aproveitando uma ponte concedida no Hospital, decidi marchar para a sempre bonita zona de Alijó-Sabrosa, que de tão afamada em beleza, era uma perda grave ainda não a conhecer. Aproveitando a facilidade da A 7, rapidamente cheguei a Vila Pouca de Aguiar, apesar do nevoeiro. Em V. P. de Aguiar, segui pela sempre surpreendente N 206, junto á Serra da Padrela. Esta Serra já não é uma novidade para mim, já que á uns anos atrás estive aqui em exercícios militares. Nessa altura, longe de mim imaginar que voltaria aqui, de mota!!!. Mais á frente surge Carrazedo de Montenegro, que até estava em dia de feira. Parei mesmo á frente da Igreja Matriz, que nos impressiona pela sua grandiosidade. Achei interessante um relógio de sol, numa das esquinas. Como o tempo urge, e ainda havia muito para andar, desvie pela N 314, que vem dar a Murça, onde cheguei já perto das 13 horas. Em Murça, é obrigatório um ckic á famosa porca. Á saída, fiz uma breve paragem para o habitual pic-nic, perto de uma capela que por ali havia junto á estrada. Após o pic-nic, prossegui, frequentemente acompanhado pelo nevoeiro, na N 212. Aliás, até era engraçada a situação, já que havia simplesmente uma faixa de nevoeiro, e com as subidas e descidas da estrada, andava acima ou em baixo dele. A meio deste percurso, surge o desvio para Carlão, terra do meu amigo Diogo, ex-quarteleiro do RA 5, de Vila Nova de Gaia. A descida até Alijó é digna de se ver, sempre com o Rio Pinhão a acompanhar-nos, lá em baixo. Do outro lado da encosta, do mesmo Rio, é a subida até Sabrosa. É um vale muito bonito. A chegada a Pinhão é num instante, onde aproveitei para tirar umas fotos de outras perspectivas, já que Pinhão é uma terra já conhecida. Depois iniciei a subida a Sabrosa, com frequente paragens, tal era o panorama que aqui e acolá os meus olhos viam. Achei particularmente lindo a fronteira entre as nuvens e as encostas. Como o dia chegava ao fim, nem deu para conhecer Sabrosa, ficando para a próxima. Daqui até Vila Real é um rápido e depois, Guimarães.

12 janeiro 2007

TUA 06Jan2007 Não sendo um adepto da Auto-estrada quando ando de mota, há que reconhecer a sua grande utilidade, quando queremos ir longe, em dias curtos de Inverno. Foi precisamente este raciocínio que segui, já que pouco passava das 10 da manhã, quando cheguei a Chaves!!! Aqui é obrigatório um cliché, que é a ponte romana sobre o Rio Tâmega. Depois de cumprida a obrigação, tomei a N 103, rumo a Rebordelo. Fui fortemente prejudicado pelo nevoeiro, que não me permitiu apreciar a paisagem, que eu sei que é simplesmente divinal. Foi pena, pois terei que cá voltar no Verão, para explorar verdadeiramente esta zona. Pouco antes de Rebordelo, a estrada faz um acentuado S, onde para além de uma bonita ponte, sobre o Rio Rabaçal, existe uma barragem, com uma espectacular queda de água. Após Rebordelo, tomei a N 315, de boas paisagens, parando na bonita ponte sobre o Rio Tuela. Pelo caminho, reparei no desvio para Fradizela, terra do meu camarada Pires. Mirandela e o seu Rio Tua, aparecem, bonitos, como sempre, e depois segui pela N 213, onde após a poluída terra de Cachão, parei, já com muita fome. Após Vila Flor, iniciei a descida para Carrazeda de Ansiães, que é uma pequena terra deste cantinho português. A partir daqui, mais uma vez fui prejudicado pelo nevoeiro, que só me deixou avistar Tua, já quase na chegada. Tua é propriamente a estação de comboios. Aqui cruzam-se as linhas do Douro, até ao Pocinho, e a do Tua, até Mirandela. Será um bonito passeio de Primavera, fazer a viagem de comboio até Mirandela, pois para minha surpresa, ainda circula. Quem sabe. Como ponto de interesse, há a assinalar que o Rio Tua desagua aqui, no Douro, perto da estação de comboios. Mesmo no ponto de junção, há uma linda ponte ferroviária, toda metálica. A estação propriamente dita, não é tão bonita como outra aqui tão perto, que é a do Pinhão, mas não deixa de mostrar um pouco a importância de outros tempos. Na sala de embarque, está patente uma exposição permanente de utensílios referentes ao trabalho dos ferroviários. Interessante. Antes de vir embora, fotografei um lado a lado entre a FJR e uma máquina a vapor, que jazia ali perto. 200 Anos de diferença, entre tecnologias!!! Como o dia se fazia tarde, iniciei o regresso, pela N 323, que oferece vistas espectaculares do Tua, suas pontes, e linha do comboio. S. Mamede de Ribatua e Alijó aparecem, antes de chegar ao IP 4, após o qual é rapidíssima a viagem até á Cidade Berço. Pelo caminho ainda deu tempo para fazer um pequeno desvio, em Felgueiras, até á Santa Quitéria, onde mais uma imagem comprei, para a minha colecção.

07 janeiro 2007

ORLA ATLÂNTICA 16Set2006 Mais uma viagem, mais uma zona bem bonita, deste Portugal. Escusado será dizer que como sempre parti cedo, com farnel, água, e restantes apetrechos. Segui por Riba d’Ave até ao Porto, mais propriamente á zona do Castelo do Queijo, onde parei para apreciar uma exposição de carros antigos. Achei curioso um Citroen 2CV do 007! Depois segui junto ao Rio Douro até á Ponte de Luís I, atravessando-a até á Afurada. Da beleza, nada a dizer, é Património Mundial, e basta. Depois segui para Espinho, sempre com a Mar á vista, e que agradável e relaxante estava. Em Silvalde, perto da antiga Carreira de Tiro e junto aos Campos de Golfe, piqueniquei. Seguiu-se Esmoriz, Cortegaça e o Furadouro. Mais adiante, segui até á ponte da Torreira, afastando-me do mar, e após Estarreja desviei para Cacia, que atravessei rapidamente, devido ao incómodo cheiro. A partir daqui virei para Aveiro e depois Barra e Costa Nova. Esta é uma zona muito espectacular, pois a Ria confere-lhe uma beleza inimitável. Como estava perto, ainda telefonei aos Compadres, mas não estavam em casa. Regressei pela AE 29, que é grátis, e depois do Porto, Guimarães.